Tudo se vai resumindo à força do
dinheiro. Quando não se autosustenta, ou seja, quando não dá lucro, é inviável
ou, se já existe, extingue-se, funde-se, integra-se ou utiliza-se outras
expressões que vão dar ao mesmo.
Não há mais nada para além da
dívida e da redução do deficit, mesmo que isso represente o caminho para o
desastre.
Há palavras, expressões ou frases
que, alguns, se pudessem, apagavam dos nossos dicionários. A mais flagrante – A
CULTURA!
Não consigo entender como, duma
penada, querem pôr os nossos museus
a dar lucro como se fossem balcões a venderem sumos naturais ou farturas
quentinhas e bastante óleo da fritura.
A nossa sociedade e os nossos
valores estão completamente submetidos ao poder do capital que nunca olha a
meios para atingir os seus fins. O “polvo” está a despojar-nos de tudo o que,
embora devagarinho, nos aproximava dum povo culto. É tudo o que eles não
querem. Quanto menos cultura, mais fácil é para levarem a deles avante.
Será que a cobrança de entradas
nos museus aos Domingos vai resolver
o problema da dívida?
Silvestre Félix
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