As edições online desta tarde anunciam périplo (ou ronda) de Passos Coelho pela Europa durante a próxima semana. Pelo jeito do título, calcula-se uma ida a vários países em missão bilateral complementada, como é normal, com a vertente comunitária.
Continuamos a ler a notícia e percebemos então que o nosso Primeiro-Ministro, à exceção da nossa vizinha Espanha, a tal ronda ou périplo se resume a uma visitinha a Angela Merkel e a Nicolas Sarkozy, titulares do diretório europeu e seus parceiros no PPE.
Já agora, e porque estamos em tempos de austeridade e os dois do “eixo” estão sempre juntos, o nosso Primeiro poderia ter feito coincidir a “tal ronda” num desses momentos e assim poupava uma deslocação.
A ironia, neste caso, não é penalizante para Pedro Passos Coelho porque, bem faz ele. «Para que há de falar com os “santos” se pode ir diretamente aos “deuses”?» Acho que faz muito bem mas, os outros dois, é que se portam muito mal.
Continuamos a ler a notícia e percebemos então que o nosso Primeiro-Ministro, à exceção da nossa vizinha Espanha, a tal ronda ou périplo se resume a uma visitinha a Angela Merkel e a Nicolas Sarkozy, titulares do diretório europeu e seus parceiros no PPE.
Já agora, e porque estamos em tempos de austeridade e os dois do “eixo” estão sempre juntos, o nosso Primeiro poderia ter feito coincidir a “tal ronda” num desses momentos e assim poupava uma deslocação.
A ironia, neste caso, não é penalizante para Pedro Passos Coelho porque, bem faz ele. «Para que há de falar com os “santos” se pode ir diretamente aos “deuses”?» Acho que faz muito bem mas, os outros dois, é que se portam muito mal.
Ainda esta semana, o antigo Chanceler da Alemanha Helmut Kohl, voltou a criticar a política de Angela Merkel para a moeda única e Europa.
Esta senhora, na maior parte das vezes acompanhada pelo seu inseparável Sarkozy, está a cavar a sepultura daquela Europa solidária que Helmut Kohl queria.
Silvestre Félix
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