Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
José Carlos Ary dos Santos é um artista MAIOR! Temos tendência a identificá-lo só com a revolução dos cravos – mas não é correcto. Ary dos Santos, é um poeta revolucionário, o que é bem diferente.
Nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1937 e, em 1963, já está na rua a sua primeira obra; A Liturgia do Sangue. Nunca mais parou e depressa começou a vincar o seu talento na poesia da nossa praça. Escreve letras de músicas para os cançonetistas mais conhecidos da época; Simone, Tordo, Tonicha, Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, etc., etc. Vence, em 1969, o Festival da Canção com a Desfolhada Portuguesa, musicada por Nuno Nazareth Fernandes e cantada por Simone de Oliveira, vence outras edições do mesmo festival com Tordo e Nuno N Fernandes.
Morreu a 18 de Janeiro de 1984.
Esta noite realizou-se no Coliseu dos Recreios um espectáculo de Carlos do Carmo homenageando o poeta 25 anos depois da sua morte. (VER AQUI OS PORMENORES)
SBF
(Foto: DN online)
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