É Nobel Português e, mesmo que não tivesse outras razões, só por isso, merece que lhe tenha todo o respeito.
Gosto da sua escrita, dos seus romances duma forma geral e do “Memorial do Convento” em particular, mas não simpatizo com a pessoa.
A propósito da exposição “José Saramago – A Consciência dos Sonhos” que está patente no Palácio da Ajuda, lembrei-me que este senhor ainda é Português.
Não simpatizo com a pessoa Saramago, entre muitas outras coisas, pela maneira como, desde que se mudou para Espanha, se refere a Portugal.
Também não gosto nada de constatar como tantos Portugueses, alguns até “ilustres”, são tão condescendentes com as opiniões deste homem, mesmo que ponha todo o País em causa. Não estou a falar de opiniões políticas, ou muito objectivas num dado momento, tem a ver com a própria opção de “o que é nacional não presta”.
Já quando saiu de Portugal, depois do lamentável episódio “Lúcio Lara”, me pareceu que a reacção foi completamente exagerada, porque a tomarmos o acontecimento por exemplo, todos os dias haviam de sair pessoas de Portugal e no dia seguinte passavam a dizer mal do País.
Se o homem quer viver em Espanha, que se deixe estar e ninguém tem nada com isso, mas, pelo menos evite falar de Portugal, porque quando fala, ajuda a empurrar-nos ainda mais para baixo.
Já agora, a exposição podia perfeitamente ficar em Espanha, uma vez que foi pensada por ele e por colaboradores Espanhóis.
Entretanto, e para que não se pense que tenho alguma coisa contra os Espanhóis, acrescento que não sou nada nacionalista no sentido político, somos todos farinha do mesmo saco.
Foto: Alfredo Nobel
Sem comentários:
Enviar um comentário