O Algarve, onde
tanta gente costuma ser feliz, tem trazido para o principal partido do Governo, altos e baixos momentos políticos,
não servisse a Região de
experimentação e “pilotagem” para
tudo e mais alguma coisa.
O grande teste que hoje vai acontecer para lá do “Caldeirão”, tem a ver com a
possibilidade de um governante participar numa festa partidária que já foi
popular. É verdade, mesmo correndo o risco de vir a ser conhecida pela “Festa do Mural”, não se livrará de vaias
e apupos que lhe estão reservados. Mesmo nas hostes “laranjas” há quem não esteja pelos vários ajustes e, principalmente
pelo que tem trazido o caos à conhecida avenida da Região, que ainda há quem chame, “Estrada Nacional 125”.
Alguns dos que hoje não podem pôr a “cabeça” de fora sem que levem com os “indignados” em cima, ainda há pouco mais de um ano se lhes juntavam e,
em coro, todos juntos, gritavam “cobras” e “lagartos” quando o Sócrates passava. Ao mesmo tempo, nalguns
comícios e encontros com a imprensa, de improviso, garantiam “alto e a bom som”, que tudo iam corrigir
a bem dos portugueses.
Nem antes as coisas estavam bem nem agora estão resolvidas e,
acho eu e muita gente, trinta vezes piores e sem luz nenhuma ao fundo do túnel
que, ainda por cima, é muito comprido, pelo menos do tamanho da Europa.
Nesta esquadra europeia
que se está a afundar, nós representamos, vá lá… dois submarinos.
Silvestre Félix
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