Todos sabemos que há mais “fundações” que cogumelos nascidos em toda a floresta portuguesa.
Muitas delas, públicas, privadas ou as duas coisas juntas, só têm servido
interesses partidários no poder, ou na oposição. Todos do arco do poder têm “telhados de vidro”. Não vale a pena
ninguém fazer-se passar por inocente nesta “história”.
Por outro lado, existem (em
boa hora) outras “fundações” que
têm levado ao extremo a sua atitude filantrópica ao ponto do Estado se aproveitar descaradamente dos
resultados. Estas, que os portugueses bem conhecem, não podem sair prejudicadas
por medidas cegas e irresponsáveis que venham a pôr em causa o verdadeiro “serviço
público” que prestam e de que todos beneficiamos.
É pacífico que a situação tem de ser revista. “Ironia do destino” – Alguns dos
responsáveis (do ponto de vista político-partidário,
claro está) pelo aparecimento de algumas destas organizações, vão agora ser,
“coveiros” das mesmas.
Esperemos que quem vai decidir as que serão extintas,
alteradas ou continuadas, tenha em devida e única conta, critérios justos e
imparciais, independentemente da época em que foram criadas.
Silvestre Félix
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