Não gosto de quem cospe
no prato onde comeu e destrói o colchão onde dormiu!
Até pode enjoar a comida ou o colchão começar a fazer-lhe
doer as costas mas, ainda assim, não fica bem na fotografia, quem pretende
destruir os “ingredientes” que tanta
vez, o(a) próprio(a), utilizou na confeção de pratos servidos a quem nele(a)
acreditava.
Das duas, uma; Ou
mentia antes, ou mente agora! Como vamos nós saber?
No tempo da ditadura, os portugueses eram obrigados a fazer
muita coisa que não queriam e impedidos de fazer outras. No entanto, a opção de
aderir a qualquer organização clandestina ligada à oposição, era livre, pessoal
e supostamente assente numa forte convicção ideológica. Não tenho ideia de
alguma vez ter ouvido ou lido nos anais, que este ou aquele militante
partidário, antes ou depois do 25 de Abril, tenha sido obrigado a preencher e
assinar a respetiva ficha de adesão.
A “teoria da conspiração” justifica
muita coisa. Passados tantos anos, ainda há quem acredite que os comunistas comiam
“criancinhas” ao pequeno-almoço. Como é que não hão de acreditar, que os
aparelhos de ar condicionado levavam incorporados microfones?
À pergunta, carregada de imparcialidade (?), do pivô “inteligente”
(citação);
- Faria sentido a colocação
de equipamento de escutas integrado em…
- (Resposta da
entrevistada) …em tudo o que eram ministérios, sítios nevrálgicos e órgãos de
poder: Eu não posso afirmar que tive conhecimento de que estavam microfones em
qualquer ar condicionado….
Ah! Não pode afirmar?
Muito bem, mas sempre fica a insinuação, não é?
Tudo isto, a (des) propósito de mais um investimento que está
na iminência de “ir à vida” em
resultado da (inexistente) política
económica deste poder. Seria uma grande fábrica a nível europeu de “painéis
solares” no Concelho de Abrantes coincidente com o plano nacional de expansão das energias renováveis e limpas. Mas,
sendo o promotor, o antigo homem forte dos citados aparelhos de ar condicionado
e ainda por cima, tendo sido classificado PIN
pelo anterior Governo, todas as
dificuldades e contrariedades precisam aparecer, nem que para isso se recorra à
(má) memória da Guerra Fria ou se desenterrem “machados”
há muito tempo enterrados.
A imaginação do ser
humano não tem limite!
Silvestre Félix
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