SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO


O que esperava Relvas quando convidou para integrarem e liderarem aquele grupo de “trabalho” (ou de liquidação da RTP) para definição do “Serviço Público de Televisão”, personalidades publicamente “anti” tudo o que seja RTP, Estado e serviço público?

Alguns deles, considerando a forma como intervêm nos fóruns da nossa praça, chegam a fazer recordar a velha figura do “reacionário” ou, pior ainda, alguns titulares do tempo da “outra senhora”.

O resultado não podia ser diferente, ou melhor, até podia, bastava que escrevessem num único parágrafo qualquer coisa parecido com: “A RTP e RDP devem ser mortas e enterradas rapidamente.” Se não é isso que querem, disfarçam muito mal.

É claro que, mesmo tratando-se do Ministro Miguel Relvas, muitas vezes se deve ter arrependido que ter criado este famoso “grupo” e o destino das suas conclusões já deve estar traçado – Lixo!

Naturalmente que a RTP, como tantas outras empresas do setor empresarial do Estado, precisava de se ajustar a estes tempos de “vacas magras” mas calma com isso.

Ajustar é bem diferente de liquidar.

Silvestre Félix

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