No tempo de robalos e alheiras de Mirandela que vão passando por Aveiro como quem passa “por mim no Rossio”, o OE para 2012 lá
foi aprovado na generalidade como estava previsto. As “estrelas” dos espaços noticiosos nestes últimos dias – o orçamento e o “face oculta” – vão-nos
transmitindo a triste e pobre realidade do nosso País.
Enquanto o Governo corta em tudo o que mexe e que possa dar alguns
trocos, um batalhão de acusados, de juristas, de repórteres e jornalistas,
acompanham aquilo a que chamaram “face oculta” e a que imprimiram uma
produtividade digna dos países do pelotão da frente. Mercê deste esforço patriótico,
ainda vamos reduzir em muitos pontos o deficit orçamental e, por via disso,
acelerar a subida do PIB até números “nunca dantes atingidos”.
Deixem-se de “entretantos” e limitem-se ao essencial.
A subjetividade, as sábias interpretações de supostas “entrelinhas” e o pão-de-ló, aqui não servem para nada.
A substância é que importa e, até agora, nada visto.
Silvestre Félix
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