A Alemanha foi hoje aos mercados tentar financiar-se em 6 mil milhões
de euros e só conseguiu 3,9 mil milhões. Ou seja, duma forma clara, a Alemanha de Merkel entrou na rede da crise da dívida que tanto tem criticado
nos outros parceiros.
Por um lado, é bom que a senhora Merkel, que ainda ontem batia nos Países do Sul, aprenda na própria pele a
lidar com os insaciáveis “mercados” (capital, polvo…), por outro lado é péssimo porque, definitivamente,
a crise chegou ao “coração” do euro
e, os maus fracos são os que mais sofrem.
Parece-me que a primeira reação
da Chanceler será inverter a irredutibilidade
na aplicação de medidas de verdadeira cura da crise do euro. Se ainda assim não
quiser emendar a mão, poderemos estar muito perto do afundamento do euro como moeda e da Europa como união.
Silvestre Félix
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