Demorar 13 anos para formalizar a acusação de rapto qualificado sem que entretanto tenha surgido algum dado novo, é incompetência a mais.
Nestes dias não se tem falado de outra coisa. O desaparecimento de Rui Pedro em 1998 com 11 anos, não foi razão mobilizadora para a polícia fazer o que lhe competia – investigar!
Por muitas explicações que tentem dar agora, a polícia e o Ministério Público não conseguem convencer ninguém de que não houve muita coisa a correr mal.
Os pais do Rui Pedro nunca desistiram e, aquando do caso da menina inglesa no Algarve, exigiram os mesmos meios para a investigação do paradeiro do filho. Claro que as provas do eventual crime terão entretanto desaparecido e será muito difícil descobrirem agora o que aconteceu naquele dia 4 de Março de 1998.
Os nossos investigadores e as instituições que tutelam a justiça em Portugal, continuam a somar pontos negativos nesta sua caminhada para o abismo.
Silvestre Félix
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