De Carlos Queiroz já se sabia que viria discurso e respostas aos jornalistas visando os seus detratores. Já o mesmo não se pode dizer relativamente a um atleta no ativo e que também foi selecionado do ex-selecionador. Pepe não se deve referir a assuntos completamente alheios à sua condição de jogador e ainda por cima quando a seleção está concentrada.
O ex-selecionador não tem papas-na-língua e, como é seu hábito, acaba por falar muito mais do que a conta. Mas, ainda assim, tem uma grande margem de tolerância porque, tudo o que lhe fizeram merece castigo e, com certeza, não é isso que vai acontecer, acabará por ficar assim mesmo. Se o seu tempo tinha chegado ao fim, despediam-no e assumiam as responsabilidades, mais nada!
O Tribunal Arbitral do Desporto deu razão a Carlos Queiroz e repôs a capacidade profissional do Professor. Não era difícil acreditar neste desfecho. Só se lamenta que este Tribunal não tenha poder para punir a outra parte.
A punição, a toda a estrutura do futebol português, traduz-se pela não eleição de Gilberto Madail para a Comissão executiva da UEFA. Parece pouco mas não é. Ficamos completamente de fora do “gabinete” que gere o futebol na Europa e com muito peso na FIFA. Há muitos anos que não estávamos tão em baixo em termos de influência nas instâncias internacionais do futebol.
Tudo por causa de uns “meninos” caprichosos que pensam podem mandar no País, como mandam no seu quintal. E agora, como é que ficam?
Silvestre Félix
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