Falando da composição das listas para as próximas eleições legislativas e autárquicas.
O rasto de bronca, que vai ficando muito comprido, e ameaça durar até às eleições e, conforme o resultado, até continuar para além do escrutínio, está a dar uma imagem muito real de como os aparelhos partidários mastigam e cospem fora.
Todos têm problemas na elaboração das listas porque alinham pelo mesmo diapasão. Ignoram as bases e as decisões vêm directamente do topo da pirâmide.
Com o PSD, as coisas têm sido escandalosas. Eles lá sabem, mas a sociedade “civil” observa e analisa a atitude impositiva da líder. O cheiro a “bafio” deixa avisos ao cidadão comum. A compostura passadista de MFL deve ser considerada na hora de fazer a cruz no boletim de voto.
Em legislativas, nunca votei PS. O actual Governo não teve o meu voto em 2005, mas, passado pouco tempo depois de tomar posse, e depois de perceber que havia coragem para mexer com os poderes corporativos, intocáveis desde o tempo da “outra senhora”, e também disposição para reduzir privilégios de muitas funções de estado, incluindo membros do Governo, comecei a considerar que tínhamos o Primeiro - Ministro que o País precisava.
Se há quem não tenha culpa da crise universal que nos caiu em cima, somos nós e o Governo de Sócrates. É no mínimo desonesto que a oposição aponte os números negativos da crise, como se fosse resultado desta governação.Todos sabemos que não é, mas vai dando jeito e, em 27 de Setembro, vai de certeza ter influência do resultado.
SBF
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