Programa para cá, programa para lá, e é sempre a mesma treta – os do clube, defendem o(a) chefe com unhas e dentes, tudo o que vem dele(a) é o melhor do mundo e resolve todos os problemas, os do outro atacam sempre o adversário, também defendem o(a) chefe com unhas e dentes, e o seu programa é que vai fazer os portugueses mais felizes e com uma qualidade de vida de se lhe tirar o chapéu. De A a Z, usam todos a mesma cartilha.
Os portugueses não precisam de programas eleitorais elaborados nos gabinetes, com o “profundo” objectivo de prometer coisas e ideias (promessa, no “dicionário” da política partidária, não significa que se cumpra), o que precisamos é de posturas verdadeiramente competentes e honestas para levar o País ao nível dos melhores.
O cidadão comum não vai ler programa nenhum, logo, não é por aí que os partidos têm mais ou menos votos. Há meia dúzia de pressupostos que influenciam a opção de voto, e, entre eles, a frequência com que o(a) candidato(a) aparece nas televisões e a intensidade e o descaramento na demagogia. É mesmo verdade que a comunicação social tem muito poder. Tem tanto, que até consegue influenciar a eleição ou a derrota de um candidato.
Sei que os partidos são o suporte do nosso regime democrático, mas, não nos fica mal, querermos que os partidos sejam melhores, e que, acima de tudo, defendam os interesses da sociedade e não, só, do seu clube.
SBF
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