Entre o que se deseja e o que é
possível, vai, muitas das vezes, grande distância.
A consciência desta realidade
decorre da experiência que, pela vida fora, vamos adquirindo. Há, no entanto,
exceções que confirmam a regra.
Todos sabemos que o valor da
palavra dada tem vários patamares de importância. Varia conforme os
intervenientes. Na política, por exemplo, os compromissos escritos não valem
nada, quanto mais os verbais.
O Partido Socialista já afirmou
oficialmente, durante o dia de hoje, que a assinatura do memorando é para
honrar e que, digo eu,
devemos dar margem à saudável irreverência
de Mário Soares.
Silvestre Félix
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