Esta cimeira ibérica foi
completamente sem sal. Austeridade, austeridade e mais austeridade.
Por cá, ou seja, no que respeita
à política interna, o ninho de espiões das “secretas”
portuguesas dominam o interesse da comunicação social. O ninho tinha tantos
ovos que alguns vão caindo pelo caminho escancarando alguns segredos que “já eram”.
Outro interessante assunto que
vai ocupando os “tempos” de notícias
é o pretexto que o Governo deixou para o PS marcar terreno no seu papel de
maior partido da oposição. É claro que o PEC ou o DEO, como lhe queiram chamar,
devia ter passado pelo Parlamento e,
especialmente pelo PS, antes de ser dado como pronto a apresentar em Bruxelas. Até parece que há pouco mais
de um ano, não foram os que estão agora no Governo
que, com o argumento de não terem sido antes informados do PEC IV, tiraram o tapete a José
Sócrates. Não venham dizer que este documento é diferente, que assim…que
assado…, projeta os limites de despesa para o futuro e tem horizonte temporal
que vai para além da legislatura logo, é legítimo que seja discutido na Assembleia antes de ir para Bruxelas.
Silvestre Félix
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