Neste tempo “desonrado”, ainda há quem reclame o não cumprimento
das promessas eleitorais. Os que o fazem, “não
são de cá, ou não vêm cá há muito tempo”.
Neste tempo “ultra”, os escritos dos panfletos de propaganda
eleitoral, foram compostos de palavras vãs. Quanto mais atraentes, mais
mentirosas (as palavras) se revelam.
Neste tempo “destemperado”, eles fazem apostas para ver quem
consegue “dar o dito por não dito” com
mais frieza e descaramento.
Neste tempo “austero” (para os do costume), vergonha é coisa que
não consta nos dicionários usados por grande parte dos nossos políticos.
Neste tempo “desequilibrado”, fazer um exercício de comparação
entre o que eles disseram para conseguirem “roubar”
o voto do eleitor distraído, e o que fizeram depois de se sentarem na cadeira
do poder, é puro masoquismo.
Neste tempo “desregulado”, compromissos e direitos é letra morta na
cartilha do poder todo troikado.
Silvestre Félix
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