A primeira reação quando
verificamos que a missão das Forças Armadas Portuguesas ao largo
da Guiné-Bissau custou 6 milhões de
euros, é negativa e alinha-nos na onda de protesto.
Lendo duas vezes e refletindo
outras tantas, no que me toca, até não será bem assim. Na verdade, a
alternativa era bem pior se a coisa desse para o torto como aconteceu há uns 14
anos, a propósito de um outro golpe de Estado no mesmo País.
Numa situação destas o Estado
deve garantir a segurança dos nossos compatriotas e foi o que foi feito. A
despesa foi brutal, é verdade. As críticas têm alguma audição porque,
felizmente, a missão regressou sem ter havido necessidade de intervir. Se, pelo
contrário, a missão tivesse resgatado pessoas e bens, a despesa não seria
motivo de notícia.
«Foi feito o que tinha de ser feito!»
Silvestre Félix
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