AS PALAVRAS…E O VENTO!

A saliva que se gasta e o tempo que se perde com discursos tecnicamente bem construído mas de uma inutilidade primária, não justifica aquela cerimónia bafienta que todos os anos, nos últimos dias de Janeiro, se realiza para os canais de notícias transmitirem diretamente.

Esta fila de “faladuras” que é a dita cerimónia de “Abertura do ano judicial”, espelha sempre muito bem como está a “justiça” nacional. Cada discursante fala das virtudes do seu Órgão e o Presidente da República repete-se ano após ano como só de obrigação presencial se trate.
“Palavras, leva-as o vento” e, como somos Terra de ventania, elas (as palavras) mudam de significado em cada rajada de vento que sopra.
Estamos feitos ao bife!
Silvestre Félix

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