A saliva que se gasta e o tempo
que se perde com discursos tecnicamente bem construído mas de uma inutilidade
primária, não justifica aquela cerimónia bafienta que todos os anos, nos
últimos dias de Janeiro, se realiza para os canais de notícias transmitirem
diretamente.
Esta fila de “faladuras” que é a dita cerimónia de “Abertura do ano judicial”,
espelha sempre muito bem como está a “justiça”
nacional. Cada discursante fala das virtudes do seu Órgão e o Presidente da
República repete-se ano após ano como só de obrigação presencial se trate.
“Palavras, leva-as o vento”
e, como somos Terra de ventania, elas
(as palavras) mudam de significado em
cada rajada de vento que sopra.
Estamos feitos ao bife!
Silvestre Félix
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