Os bancos portugueses não tiveram quebra de lucros em 2010 relativamente ao ano anterior.
Os quatro maiores: BCP, BES, BPI e Santander Totta, ganharam cerca de 1,4 mil milhões mas, como de arte mágica se tratasse, pagaram em impostos menos 168,8 milhões de euros.
É frequente dizer-se, que em tempos de crise se abrem janelas de sucesso. Muita agente duvida desta máxima mas, para a banca portuguesa, é mesmo verdade.
Manterem o lucro, “ainda vá que não vá”, agora, pagarem menos imposto, ao invés do que acontece com o resto do País, é condenável sob todos os aspectos.
Os portugueses não entendem e é legitimo que se sintam enganados.
Silvestre Félix
1 comentário:
Assistimos nos ultimos 20 a 25 anos a uma espécie de inversão dos papeis dos protagonistas, pese embora na ultima, metade se tenham multiplicado as teses sobre responsabilidade social das empresas, sustentabilidade, etc, etc, etc.
A Banca, congregando a parte financeira da sociedade, parece estar a abandonar o papel de alavanca da economia e, unicamemente em seu beneficio imediato, a tornar-se um travão à própria economia.
Será que se esquece que é a economia que lhe irá permitir subsistir a médio e longo prazo?
Onde está á criação de valor?
Será que os prémios atribuídos aos gestores, pela sua boa gestão, não devem ter em conta o legado futuro das sociedades que geram?
J. Carmo Silva
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