Porque o Conselho,
que mandou a ética às urtigas e absorveu duma forma pura os ensinamentos e
orientações da troika, legitimou que se aplique a dicotomia custo-benefício, nos gastos com
tratamentos de cancro, VIH/sida ou doenças reumáticas, os do poder na saúde
ficam com a consciência mais leve e já podem mandar cortar à vontade nas doses
e na qualidade dos medicamentos.
Como será apurado o resultado custo-benefício?
Eu acho que «a saúde
não tem preço», mesmo sabendo que de números feitos euros, se transformou
tudo neste nosso País.
Eles acham que «para pouca saúde, mais vale nenhuma» e,
cortando nas doses e na qualidade, «“matam”
dois coelhos duma cajadada».
Silvestre Félix
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