POR LÁ FICOU O SUL

Por lá ficou o Sul e o mar e o calor e a dieta do fresco denominado peixe, escalado que sabe melhor a robalo a dourada ou enchova e as ferreiras e os sargos. Da sardinha dos “Algarves” o Chico diz que é rainha importada diretamente da “Tailândia”, e eu que lhe tiro a “roupa” deitada no pão e a como de seguida da mesma maneira que se usa a gaita-de-beiços.

Por lá ficou o fraco sinal da net no portátil! Os blogues sem postagens e a vontade não consegue vencer a contrariedade. A máquina ajeita-nos pela exigência. Agora, a banda larga já tem de ser muito larga e rápida.

A ansiedade do regresso, provoca a procura do “Monte da Lua” em cada colina até à linha do horizonte. A torre da “Pena” e o “véu” do vento marítimo, é a imagem que prevalece e dobra a distância.

Saboreando ainda o gosto da chegada – não por oposição ao que de bom os “Algarves” têm, mas, nos últimos dias, pelo calor peganhento e insuportável – lá vou repondo uma rotina sensaborona e de produção ausente. O ambiente de crise permanente com que nos brindam a toda a hora, não ajuda a animar as hostes.

A sala de espera estava menos movimentada, a dor e a depressão isola os pacientes do resto. O consultório tem uma cadeira nova e a conversa anima o ego, mesmo que volte a estar mais perto do corredor fundo, e, depois, aquele bloco redondo de lâmpadas acesas que me apagam com falinhas “mansas” até ao recobro.

Por lá ficou o Sul e o mar!

SBF
(Foto: Em Cacela Velha, Algarve)

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