Todos nós, uma ou mais vezes, experimentamos o “amargo” desta meia-verdade.
Com a idade que tenho, ainda acredito que a incompatibilidade
dos “negócios” tem a ver com as
falsas amizades. Se os “amigos” forem
verdadeiros, tudo corre bem entre eles, até nos negócios.
Vem isto a propósito, do novo regulamento de “registo de faltas” para os deputados,
que entrou hoje em vigor na Assembleia da
República.
Há menos de um ano, chegou-se à conclusão, que as presenças
na AR eram validadas, quando
convinha, por camaradas ou companheiros e companheiras de bancada, embora, os “ditos” e “ditas”, estivessem fisicamente ausentes.
Isto deve ter sido assim desde sempre, para os que se prestavam
a este papel nas diversas bancadas, mas, só agora, com os “amigos” a estragarem o negócio das senhas, subsídios, e demais
alcavalas decorrentes das “presenças”,
a coisa se corrigiu no sentido de pôr os “deputados”
e “deputadas”, na ordem.
Silvestre Brandão Félix
16 janeiro de 2019
- (1) Provérbio Popular
Português
- Gravura: “Cinismo”
(coladaweb)(Google)
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