Vão
aparecendo, cada vez com mais frequência, notícias que dão conta de algumas
dificuldades de administrar em pacientes com doenças graves, determinado tipo
de medicamentos. Na maior parte das vezes, de acordo com o que vimos ontem no “Linha da frente” da RTP1, as
condicionantes que levam o Serviço
Nacional de Saúde a não optar por medicamentos mais recentes e
eficazes nos casos sinalizados, são simplesmente economicistas.
Já é difícil
para muitas famílias conseguirem pagar uma ida à urgência ou, pior ainda,
voltar na próxima consulta de acompanhamento. A esta inultrapassável barreira,
junta-se agora a desconfiança de que, batendo-nos o azar duma doença que
requeira medicamentos caros, o Serviço Nacional de Saúde opte, para
reduzir o deficit e não faltar no pagamento dos juros aos (amigos) usurários, por um comprimidito mais barato…
Os
profissionais do SNS tentam resistir às demandas dos gestores “inteligentes” mas não estão a conseguir
contrariar a força deste poder instalado.
Silvestre Félix
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