Com o desfile de coisas que têm mudado
ou acabado nos últimos tempos em Portugal,
ficamos com a sensação de que caminhamos para o fim. O País está uma sombra (para pior) do que era há dois ou três
anos e há por aí uns quantos que continuam a culpar a generalidade dos
portugueses pela austeridade que nos impõem.
Não foi o ZÉ que inventou os “mercados”, os fundos financeiros, as crises das dívidas, os juros
agiotas e as agências de rating. E os
bancos de investimento? Quem os criou? Os mesmos – o capital! Estes bancos são autênticos aviários de agentes
especulativos. Criam os seus produtos e definem a extensão dos seus tentáculos.
Depois colocam os seus agentes nesses tentáculos, que podem ser organismos
estatais ou mesmo governos, grandes empresas, bancos nacionais, outras empresas
financeiras e bolsas de valores. O importante é que seja em zonas que estejam a
sofrer algum tipo de vulnerabilidade. Desde a sede, normalmente do outro lado
do oceano, vão dando instruções de atuação aos agentes para comprar, vender,
lançar o boato, etc., etc. O objetivo é ganhar dinheiro e muito! Não interessa mais
nada, se for preciso até se deitam governos abaixo.
O longo caminho de desenvolvimento percorrido no nosso País está a
regredir rapidamente.
Silvestre Félix
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