PEDRO PASSOS COELHO

Pedro Passos Coelho começou muito bem o seu “reinado”. A sua forma de (começar a) estar em líder do PSD, mudou radicalmente o ambiente de guerrilha permanente em que se tinha transformado a nossa vida política.

Dum dia para o outro, passou à história o cinzentismo bafiento de MFL, muito bem coadjuvada por JPP, emergindo um novo ar, uma nova postura, com verdadeiro sentido de estado. Nestas duas ou três semanas, PPC já esteve mais tempo em São Bento, do que MFL em cinco anos. Os dois encontros com o Primeiro-Ministro não foram só de cortesia e, especialmente o último, serviu para dar consistência às perspectivas de cumprimento dos nossos compromissos internacionais, retirando margem de atuação aos especuladores.

Sócrates está a chegar ao fim da linha. A principal fronteira das políticas propostas, entre o PS e o PSD, continua a ser a construção já, do TGV e do aeroporto, mas, considerando esta diferença ou não, os portugueses começam a sentir existir alternativa credível ao seu governo. PPC está a conseguir passar essa imagem, e, se dúvidas houvesse, aí está o barómetro da Marktest para a TSF e DE, que dá o PSD muito à frente do PS. Nunca tal tinha acontecido deste que José Sócrates é líder do PS.

Os portugueses estão fartos de agressividade, de envenenamento, de blá, blá, blá, e vão interpretando as intervenções de PPC como fonte inesgotável de tranquilidade e confiança.

SBF

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