As pragas de
mosquitos e melgas não param de aumentar. As notícias surgem de hora a hora nos
canais especializados das nossas respeitosas e sérias televisões e, com grande
alarido, nos principais telejornais das generalistas.
O
fornecimento de pulverizadores não tem chegado para as encomendas e o inseticida
utilizado não tem provado (de propósito)
eficácia no combate às várias espécies que por aí vão aparecendo.
As melgas de
armação são rasteiras e atacam ao nível do tronco à maneira clássica e mafiosa.
Já os mosquitos “swapisados” vêm de
todos os lados não olhando ao caminho nem aos meios para chegarem à vítima que,
duma forma geral é incauta e pobretanas mas que, bem espremida, ainda vai
deitando mais alguma pinga de “sangue”.
As melgas e
mosquitos do nosso civilizado mundo continuam a ter o principal protagonismo
nas intervenções dos sábios comentadores, dos informados pivôs, dos avisados
porta-vozes, dos imparciais politólogos e dos partido-zangados que viraram
independentes (??).
As pragas não desaparecerão enquanto
houver “carne à volta do osso”.
Silvestre
Félix
(Foto: Lixo - Wikipédia)
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