Há já praticamente um mês que tudo o que é “ponto de venda” tratou de colocar, nas “barbas” dos clientes, os brinquedos e todas as outras bugigangas que podem, duma ou doutra forma, servir de prenda para alguém.
Nunca me dei bem com esta época. Não pelo Natal em si, mas pelo tempo de consumismo doentio em que a nossa sociedade transformou este período.
Mesmo a atravessarmos uma crise muito séria, sem sabermos quando vai acabar, mesmo assim, não deixamos de invadir os shopping’s e centros comerciais tendo que ultrapassar filas de trânsito e encontrando muita dificuldade para conseguirmos lugar para estacionar. Depois, finalmente, conseguimos gastar uns “trocos”, que muitas vezes falta fazem para outros compromissos, comprando a tal “prenda” e ficamos felizes porque cumprimos a principal missão deste Natal.
Contrastando com esta realidade, passamos ao lado, numa grande parte das vezes, de campanhas promovidas por “ONG’s” ou similares, para que, com pequenas contribuições, (muito inferiores a uma das dez ou vinte prendas compradas) possamos alimentar uma criança durante muitos meses, em qualquer parte do hemisfério sul.
A excepção a esta regra é o êxito sucessivo do BANCO ALIMENTAR. Mais uma vez, foram ultrapassados os anteriores recordes.
SBF
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