O POVO, AINDA É QUEM MAIS ORDENA


A maior prova de que nada pode ser dado como adquirido para sempre, é o que nos está a acontecer com o COVID-19. Por isso, é bom que os democratas se mantenham vigilantes, “não vá o diabo tecê-las”!

Passados 46 anos, não tenho dúvida nenhuma que, se não tivesse acontecido naquele dia 25 de abril de 1974, teria sido num dia 25 doutro mês, ou em qualquer outro abril dos anos seguintes. A Guerra Colonial não podia continuar e a democracia tinha de ser restaurada.

Julgamento de presos políticos durante a ditadura
No entanto, hoje, ainda há quem acredite ser possível eliminar a nossa maior data do calendário da democracia portuguesa — O 25 de abril — e fazer com que o país regresse a um regime autoritário, idêntico ao que existia até 24 de abril de 1974.

É fundamental que os democratas estejam unidos no que é essencial e não se dividam ao sabor das redes-sociais.

UNIDADE PELOS VALORES DO 25 DE ABRIL!

Silvestre Brandão Félix
24 abril de 2020
Foto: Google

LÍTIO - O OURO MODERNO

Contestação à exploração de Lítio-Serra da Estrela-24.08.2019
 (DN online)

Muitas regiões do nosso país têm o subsolo a abarrotar de ouro do século XXI; o famoso e caro LÍTIO!  

Acontece que, prevendo todo o tipo de alterações e atropelos ao modo de vida das populações em causa, está a crescer uma onda de contestação que, nalguns casos, pode vir a dificultar a exploração do minério tão importante para o fabrico de acumuladores de energia modernos.

O que vai o Estado fazer?

Espero bem que garanta os interesses das populações!

Silvestre Brandão Félix
24 agosto de 2019

A AMAZÓNIA ARDE E OS GLACIARES DERRETEM

São Paulo às 15h de 19.08.2019, feito noite com o fumo dos
fogos da Amazónia (DN online)

Enquanto a Amazónia arde e os glaciares derretem, vemos e ouvimos detestáveis criaturas, botarem insuportáveis “faladuras” com a maior desfaçatez. Os mesmos que, por ignorância ou perversidade, rasgaram o “compromisso” de Paris.

Um, diz que «é o tempo das queimadas» ou «são as ONG’s que botam fogo por vingança do Governo ter cortado os subsídios», o outro, porque o Governo da Dinamarca afirma que «a Gronelândia não está à venda», amua, e cancela a visita à mesma Dinamarca, que estava programada para o princípio de setembro.

Por cá, enquanto o mundo arde e derrete à nossa volta, os detratores continuam a deitar “montes” de areia na engrenagem, com a intensão de “gripar” o Governo e que, por via disso, possam arregimentar mais uns votitos nas eleições de 6 de outubro. Pois sim, esperem sentados!

Silvestre Brandão Félix
21 agosto de 2019

REFUGIADOS - A VERGONHA DA EUROPA

Os muros da Europa (viva-porto.pt)(Google)

O líder da extrema-direita do norte de Itália, feito ministro dum Governo demissionário, teve que “meter-a-viola-no-saco”, quando se viu esvaziado de “poder”, pela decisão humanitária dum procurador romano.

Finalmente os refugiados do «Open Arms», desembarcaram na famosa Lampedusa e vão poder seguir o seu caminho de salvação, por seis países europeus, incluindo Portugal.

Silvestre Brandão Félix
21 agosto de 2019

E O GLACIAR DESAPARECEU!

Placa descerrada hoje, 18 agosto de 2019, na Islândia, marcando
o dramático dramático acontecimento

Em consequência do desaparecimento do glaciar «Okjokull», devido ao “Aquecimento-Global”, as autoridades Islandesas, para que ninguém se esqueça, descerraram hoje uma placa assinalando o dramático acontecimento que, infelizmente, se traduz em mais um passo para a destruição do Planeta.

A este, se seguirão outros glaciares que, derretendo, vão “enchendo” os oceanos com a consequente pressão nas zonas costeiras de todo o mundo.

Todos os líderes mundiais, todos os governos e todos os “G’s” qualquer coisa, a exemplo do que vai fazendo António Guterres, deveriam estar permanentemente falando e agindo para parar esta “derrocada”. 
  
Como é possível, que os órgãos de comunicação social, continuem a ignorar esta caminhada para o abismo?

Silvestre Brandão Félix
18 agosto de 2019
Foto: “notícias google”

AQUECIMENTO GLOBAL - GELO FEITO ÁGUA

Gronelândia - Onde antes era gelo, agora, em julho de 2019, é água

Nestes dias, num dos raros momentos que a nossa comunicação social dedicou à dura realidade das alterações climáticas, vimos um pequeno vídeo feito a semana passada na Gronelândia, despejando no oceano 10 mil milhões de litros de gelo feito água, em consequência dos vinte e tal graus de temperatura registados, acima da média local. 

Como é possível, que “continuemos” a assobiar para o lado?

Como é possível, que a extração de “combustíveis-fósseis” e sua incontrolada utilização, não só, não é diminuída, como continue a aumentar?

Como é possível, que uma das principais “metas-de-Paris”, «conter o “aquecimento-global” abaixo dos 2º C, preferencialmente em 1,5º C», já seja praticamente inacessível e “tudo-bem-na-mesma”?

Silvestre Brandão Félix
9 agosto de 2019
Foto: Gronelândia em Julho 2019 (Google)

ANTES E DEPOIS DO ADEUS


Na véspera, ainda “Antes-do-Adeus”, o nosso Amigo Olímpio, não sabendo que era a última vez, precisou de aplicar o habitual disfarce nos livros “suspeitos”, que só vendia a clientes da máxima confiança. Mesmo assim, corria muitos riscos. A “bofaria”, passeava-se e dissimulava-se por toda a parte, até nas livrarias.

Naquele silêncio “ensurdecedor” do Reduto-Norte-de-Caxias, ele não podia saber que a Liberdade estava a umas horas de distância. Naquele mesmo dia, na véspera, ainda o sol não era, arrastaram-no até “ao sul” para mais um interrogatório. Esteve em pé, calado, umas quatro horas, calculou ele. Os três meses que por ali estava, tinham-no ensinado a contar o tempo: segundos, minutos, horas, dias e meses. Quando o obrigavam a estar muito tempo em pé, às vezes virado para a parede, enquanto o insultavam, ameaçavam a família e, quase sempre, lhe “chegavam-a-roupa-ao-pelo”,  o físico e os neurónios davam de si, mas, como o querer se sobrepunha, a cada tontura ou cambaleio, reagia ainda com mais força. Como permanecia numa cela completamente isolado, estava longe de saber que, em menos de dois dias, iria sair livre, pela porta da frente.

Não tinha passado muito tempo, desde que o navio, carregado de magalas, deixou para trás o Bugio na foz do Tejo e se lançou no Atlântico aberto. Com a G3 como inseparável companheira, carregado de angústia e medo, porque não dizê-lo, ali ia ele, como se o destino fosse a forca. Porque-raio, não fez como o Caparica? “Saltou” para França e conseguiu logo trabalho. E ele, a única certeza que tem, é uma guerra em África. Estava muito longe de saber que, no dia seguinte, quinta-feira, a esperança iria destemperar-lhe a angústia. O principal objetivo dos militares que iriam depor o regime da ditadura, era, exatamente, acabar com a Guerra Colonial. Naquela véspera, ele não podia adivinhar o que aí, vinha.      

Na quarta feira, o mancebo teve os mesmos cuidados e olhou pelo canto do olho, as vezes que o instinto o mandava fazê-lo. Continuava, porque não sabia que aquele dia era a véspera, a tentar adivinhar o que seria o seu futuro, a curto prazo. “Assentava-Praça” em 75, ou seja, dali a um ano já podia estar a “marcar passo”. A seguir; Rocha-Conde-de-Óbidos, lencinhos brancos de adeus e ala até Angola, Guiné ou Moçambique. Tal como a quase totalidade dos portugueses, incluindo os do governo, o mancebo não sabia que, aquela hora, uma onda libertadora já se movimentava, para que nada disso tivesse de vir a acontecer.

“Aqui! Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas!”
E o mancebo: Já não tenho de ir para a guerra!

Silvestre Brandão Félix
24 abril de 2019 - atualizado e editado em 25 abril de 2025 

NUM DESTES DIAS

Anti - democracia  net de Wilson Ferrer Um dia, passados para lá de cinquenta e cinco, em anos contados, no tempo duma senhora que era outra...