“A 10 de Dezembro de
1992, sem qualquer pressão internacional e sem nenhum exército inimigo às
portas de Lisboa, a Assembleia da República aprovava o Tratado de União
Europeia. (…) Foi a maior capitulação do País desde as cortes de Tomar de Abril
de 1581 (…) ” «João Ferreira do Amaral, in introdução»
A leitura deste
extraordinário ensaio de João Ferreira do Amaral é essencial
para percebermos o erro capital que a elite política portuguesa cometeu, ao ter
abdicado de boa parte da nossa soberania, oferecendo a moeda e o poder de a
emitir quando dela precisássemos, aos novos conquistadores que se vinham
instalando e implantando.
João Ferreira do Amaral, desde que a ideia da moeda única
vingou, alertou muitas vezes para a tragédia que aí viria se, o que era só “ideia”, alguma vez se viesse a
concretizar. Ninguém ou muito poucos lhe deram ouvidos e o tempo passou.
Infelizmente tinha razão. A ferramenta mais importante para evitar problemas
financeiros do Estado e para fazer recuperar a economia, já não a temos – a nossa moeda!
Ao mesmo
tempo alguns, (in) parceiros da nossa
(des) união, emprestam-nos dinheiro a
juros altíssimos enquanto eles se financiam a juros negativos. Com uma prática
mais comum entre a agiotagem, poem-nos à míngua e passam de três em três meses
para cobrarem a “quota”. Com amigos
assim…
“Do absurdo às razões de esperança: Novas
alianças, novas estratégias”. Título do capítulo 5 do livro. Aqui, o autor mostra-nos
outros caminhos para o nosso sucesso como País e como parte integrante e ativa
da lusofonia.
O Atlântico é a nossa estrada e por
aí devemos ir.
A edição é
deste mês de Abril da “Lua de Papel”
do universo “Leya”.
Silvestre Félix
(Capa do Livro do FB da editora)
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