Eu – Oh Computador, como é que vais abaixo assim de repente sem avisares?
Computador – Sou a “Máquina das máquinas”, Senhor absoluto do Universo, portanto não me venhas com tretas nem com perguntas indiscretas.
Eu – Eu sei que és a “Máquina das máquinas”, mas isso não te dá o direito de me lixares a vida!
Computador – Mando e mandarei sempre nesta coisa toda. Vou abaixo quando muito bem me apetecer, e não admito que me questionem.
Eu – És um prepotente primário. Fazes assim, porque sabes que todos dependemos de ti. Hoje não conseguimos trabalhar, brincar, aprender e tantas outras coisas, sem a “Máquina das máquinas” que és tu!
Computador – É isso mesmo! Sou o maior, e é para quem quer… Bom, mesmo assim, ainda vou ser bonzinho para ti.
Eu – Bonzinho? Como? Se estou na iminência de perder tudo o que me guardaste nos últimos anos?
Computador – Quando me levaste para tua casa, deram-te uma garantia válida para qualquer coisa que me acontecesse? Certo?
Eu – Certo! A garantia ainda está válida porque tu já és da nova geração, mas do que me vale isso, se não me devolverem os ficheiros e toda a informação guardada?
Computador – Vale aquilo a que vocês chamam dinheiro, ou seja, vão dar-te um irmão gémeo sem teres que pagares mais por isso.
Eu – E tenho que me conformar não é?
Computador – Isso mesmo! Conformas-te e espero que tenhas aprendido a lição. É obrigatório fazer sempre cópias de segurança. Compras um disco exterior e gravas tudo, ou fazes o mesmo em cd’s ou em pen’s, e assim, quando me apetecer mudar de ares, já não ficas apeado.
Eu – O quê, como há quinze anos?
Computador – Sim, há coisas que nunca mudam, vá lá, não compliques e faz o que te digo.
Eu – Está bem, “Máquina das máquinas” Senhor de todas as Galáxias, assim farei!
SBF
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