“GERAÇÃO-RECIBO-VERDE”

CDS e BE têm razão, quando apontam todas as “armas” disponíveis à nova tributação dos recibos verdes em consequência da aplicação do código contributivo em vigor desde 1 de Janeiro.

Todos sabemos como a utilização do recibo verde se generalizou e, principalmente, nas camadas jovens. O tempo em que só se usava nos consultórios médicos e nos escritórios de advogados, já era. Hoje, existe uma “geração-recibo-verde” que não pode ser tratada com o desrespeito que representa o novo documento em vigor.

Silvestre Félix

MUDAR DE CANAL

O Presidente do CDS está, à sua hiper-demagógica maneira, a pôr-se em bicos de pés tentando colar-se descaradamente ao PSD e acelerar para corrida ao poder, já. As suas tiradas são tão demagógicas que, só ele consegue causar o efeito que verdadeiramente pretende. Já não é novidade para mim, que pessoas claramente de esquerda comentem, por exemplo:

É pá, até o Paulo Portas tem razão, etc., etc.,…

Este é o efeito pretendido e não há nenhum político português que o saiba fazer tão bem(??).

Ao PSD, neste momento, não lhe interessa esta colagem. A hora não é de avançar, é “de ver para querer”. É preferível equipar e treinar bem as tropas conquistando com eficácia quando houver eleições, do que, na pressa e com a ansiedade a 100%, tropeçar num dos inúmeros obstáculos que pode encontrar pela frente.

Ao mesmo tempo que não lhe interessa a onda Paulo Portas, também não o pode empurrar pela borda fora porque, na hora, pode precisar dele para a constituição de Governo com maioria parlamentar.

Enquanto isto, o PS começa um período de campanha eleitoral interna com eleição do líder em Março e congresso em Abril. O resultado deste escrutínio não vai valer muito. À partida, é certo que Sócrates vai ser reeleito. As mudanças só se verificarão se houver eleições antecipadas e, nas urnas, o PS perder para o PSD. Aí, Sócrates sairá de cena e iniciar-se-á um período de transição, a conhecida “travessia do deserto” que, começada, nunca se sabe quando acaba.

Por último, tudo o que se possa dizer e projetar no futuro, vai depender dos resultados de execução orçamental nestes três primeiros meses do ano. Ou seja, a verdade de hoje, pode não o ser, no início de Abril.

Entretanto, vão-nos empanturrando ao jantar e a qualquer hora do dia, com todo o tipo descartável de opiniões protagonizadas por políticos, politólogos, sociólogos, comentadores, analistas e até pivôs.

Como cada um come do que gosta, estou preparado para mudar de canal muita vez!

Silvestre Félix

OS POVOS DO MAGREBE

Os povos do Magrebe, numa onda de contestação multinacional, decidiram, finalmente, que querem arrear do poder, os governos tiranos e corruptos que há décadas se mantêm na mó de cima nos respetivos Países, engordando as suas contas bancárias e as dos amigos e correligionários.

Exatamente como aconteceu na Tunísia, o Presidente Mubarak do Egipto, acaba de demitir o Governo e anunciar reformas que, aparentemente, correspondem a exigências da população, em resultado das manifestações realizadas nesta Sexta-Feira em todo o País.

Evidentemente que pretende ganhar tempo. Os tempos não estão fáceis para ele que já preparava um filho para lhe suceder. A democracia nestes Países tem muito pouco a ver como a que nós conhecemos no Ocidente e, na verdade, o poder é autoritário e não dá margem de manobra à reivindicação do povo, quando ela surge. Resultado: Repressão até às últimas consequências.

Mubarak não anulou as ordens para a polícia reprimir as manifestações mas, curiosamente, como aconteceu na Tunísia e noutros Países vizinhos, o exército têm-se mantido à margem do poder e, pelo que parece, está mesmo ao lado do povo nesta ação contestatária. Ou seja, não pode haver outra Sexta-Feira como esta, sem que Mubarak e família adote o exemplo do Presidente Tunisino e procure o exílio noutras paragens, se é que não o fará já neste fim-de-semana.

Estamos perante as razões que o POVO sempre tem!

Silvestre Félix
(Imagem: Expresso Online)

NELSON MANDELA



Progressistas e Humanistas de todo o mundo respiraram de alívio com o regresso de Nelson Mandela a casa.

Todos temiam que o maior vulto da humanidade vivo estivesse a chegar ao fim, mas não, vai continuar connosco para que os tiranos sintam o incómodo de viver no mesmo mundo que Nelson Mandela.

Silvestre Félix
(Foto: DN Online)

DE VOLTA A CASA

Bom da cabeça não pode estar quem – com todas as atrativas alternativas deste mundo e de falta de publicidade ninguém se queixa, antes pelo contrário – não aceita a oferta nacional, muito perto de casa, de alojamento para seis noites em regime de pensão completa, a preço de saldo em última rebaixa mas de muito boa qualidade, incluindo programa variado com calendário previamente estabelecido de aventuras e desventuras: passeios por corredores infindáveis de luz branca mas daquela mesmo muito branca, workshops sobre o comportamento humano em generosidade e na capacidade de sofrimento, experiências inimitáveis de sonos acompanhados com os sons dos mais originais que há – só possíveis em unidades deste tipo – com sequências de triliões de imagens devidamente compactadas e catalogadas incomparavelmente mais eficazes do que qualquer PS, provas de compostos e complementos alimentares na forma líquida e sólida de eficácia amplamente comprovada, utilização de SPA em regime privativo nos banhos e noutras aplicações com o acompanhamento permanente dos mais qualificados profissionais.

Com a oferta descrita, não perdi tempo e lá fui o mais depressa que pude, faz precisamente hoje, oito dias. Estou de regresso aos meus, à minha casa e, principalmente, à minha cama.

Aconteceu sempre, e penso que o mesmo sucede com a maioria das pessoas, que ao longo da vida nas ausências em trabalho, às vezes prolongadas, estabelecia uma espetativa da receção quando a casa voltava. É claro que também tinha que contribuir para isso, por exemplo: A prendinha ou recordação que se trazia deste ou daquele sítio, deste ou daquele aeroporto, e a duração da viagem.

Desta vez, também quis fazer da mesma maneira.

Na passada Sexta-Feira, lá pelo final do dia, depois de uma viagem de corredor com ida e volta, em que as florescentes do teto tomam maior velocidade que nós e em que fica sempre de fora, entre a partida e a chegada, determinado tempo contado em horas, belisquei-me nalguns sítios, abri bem os olhos, tentei salivar e senti uma das ferramentas da aventura bem enfiada pela goela abaixo. Conforme o manual de instruções, é nessa altura que se confirma o sucesso da primeira aventura.

Então, superada esta primeira, outras se seguirão e, na volta a casa, quando a porta se abrir, quem vai estar lá para me receber? A Isabel e a Sofia estiveram comigo todos os dias, Bruno alguns, mas já não mora lá. Já não pode ser igual. Os putos cresceram e não vou chegar sozinho e mesmo que o quisesse não era possível. Os programas, essencialmente físicos, condicionam uma boa percentagem da mobilidade. O único personagem da história que permaneceu sempre em casa e, pelo que me contaram, demonstrou desagrado todos os dias pela minha ausência, foi o Sunny Cat. Esse mesmo! É a ele que vou exigir o cumprimento do protocolo de receção. É inflexível nos seus quereres e agora chegou a sua vez. Assim foi, entrei em casa e, mal deu pela minha presença e sem lhe dizer nada, manifestou logo a sua satisfação com uma miadela adequada à circunstância, e roçadelas infindáveis pelas pernas, entremeadas de mios e lambidelas mas mãos a que correspondi com a mesma emoção. Só não pude aceitar aos pedidos constantes de brincadeira que, prometo, serão devidamente compensados a seu tempo.

Aqui estou, enriquecido, não na conta bancária, mas em experiência e saber, com o coração a transbordar de gratidão pela forma como todos os profissionais me acompanharam nesta estalagem de mobiliário branco, cortado, aqui e ali, pelo tom prata da moda.
Muito Obrigado

Silvestre Félix
27 de Janeiro de 2011
Tags: Hospital Fernando da Fonseca

PRESIDENCIAIS E DEMAGOGIA

Afirmar que a opção de voto do próximo Domingo é uma escolha “de vida ou de morte” para a democracia, é completamente demagógico e não encaixa no perfil de Manuel Alegre, digo eu.

Da mesma forma, dizer, como o fez Cavaco Silva, que uma eventual segunda volta nestas eleições seria um desastre financeiro para o País, não é só demagógico como também é uma forma de chantagear o povo português.

Pode dizer-se, e não se andará longe da verdade, que esta campanha é, pela negativa, igual às outras pelo vazio de conteúdo.

Para mim, é muito difícil admitir, que os momentos onde se falou alguma coisa de interesse para os portugueses foram os debates televisivos e, mesmo assim, já lá vai tanto tempo, que no próximo Domingo ninguém se lembra deles.

Não é por nada… dizem que não têm nada a esconder, mas há candidatos que fogem de debates e entrevistas, como o diabo da cruz!

Silvestre Félix

INQUÉRITOS??

Veio a público que, um inquérito a mais de mil pessoas feito por uma organização chamada “Projecto Farol”, concluiu que 46% dos portugueses considera as atuais condições económicas piores do que há 40 anos, portanto, antes do 25 de Abril.

Não quero pôr em causa a competência dos inquiridores mas, uma conclusão destas, é contrária à verdade e a todos os indicadores e estatísticas existentes.

Qualquer inquérito desta natureza é despropositado porque o resultado não depende da opinião de ninguém, é uma questão de números, de matemática, é exato!

A ligeireza (pelo menos) com que se publicita uma coisa deste tipo é de muito mau gosto e atinge a ignorância no seu limite.

Foi sem querer, por incompetência ou de propósito?

Silvestre Félix

OS CANDIDATOS E OS DISCURSOS…

A companha destas presidenciais tem batido no fundo várias vezes.

A maioria dos candidatos não contribui para valorizar o cargo. Dispõem-se conforme interessa em cada momento:

No primeiro instante, quando o tema é impopular, prontificam-se e logo respondem que a responsabilidade é do Governo ou da Assembleia da República, num outro instante, quando se trata de caçar um voto, prometem tudo e mais alguma coisa, mesmo o que nunca poderão vir a cumprir.

Existe um outro aspeto que também não consigo encaixar:

Ser candidato Presidente, tem prós e contras. Não é fácil estar sempre a vestir e despir casacos, conforme esteja a exercer uma função ou outra. No entanto, não me parece certo que, quando está Presidente, tenha um discurso sobre determinado tema completamente diferente de quando está candidato.

Conclui-se então, que só esta semana, soubemos a opinião de Cavaco Silva, sobre muitos assuntos que estiveram inscritos na sua agenda da cooperação estratégica…

Com um bocado mais de paciência, que não tenho, descobriria muitas mais “paletes” de hipocrisia nesta campanha e nestes candidatos!

Silvestre Félix

QATAR E EMIRATOS ÁRABES UNIDOS

Respondendo à única pergunta, que os repórteres que acompanham a comitiva governamental ao Qatar e aos Emiratos, sabem fazer – se o governo vem vender dívida? Luís Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros, respondeu entre outras coisas:

"Acredito que os ministros das Finanças tenham falado sobre isso".

Foi isto que disse, não afirma nem confirma nada. Admite que se possa ter falado mas também pode ter acontecido o contrário.

Pois bem, as parangonas online e nas tv’s já dizem outra coisa completamente diferente, por exemplo:

- Luís Amado desmente Sócrates dizendo que Portugal veio vender dívida,
- Luís Amado diz que Portugal está a tentar vender dívida no Qatar,
- Amado diz que terá sido discutida a venda de títulos aos investidores,
e outras que por aí virão!

A nossa comunicação social é um espanto. Todos sabemos que “o segredo é alma do negócio” especialmente neste. Normalmente, no tempo da negociação, os Estados não a publicitam para evitar embaraços nos termos a acordar, devido à volatilização dos pressupostos. A saber-se publicamente, só depois do negócio estar concretizado e, mesmo assim, é preciso assegurar o devido enquadramento no que respeita aos mercados.

A propósito da dívida, do FMI, do deficit e outras coisas parecidas, apetece-me dizer que:

“Quem fala no barco quer embarcar!” ou “Quanto mais se mexe na m……, mais ela cheira mal!”

Silvestre Félix
(Foto: Doha, Capital do Qatar - Wikipédia)

NAVIO-ESCOLA SAGRES E O NOSSO ORGULHO.

Num destes dias, o programa da tarde na RTP1, foi dedicado à Marinha Portuguesa a propósito da recente viagem de circum-navegação do Navio-Escola Sagres.

Esta unidade da Marinha Portuguesa, para além de ser uma beleza do ponto de vista estético, é um dos melhores embaixadores de Portugal em qualquer canto do mundo.

A viagem à volta do mundo, iniciada a 19 de Janeiro de 2010, terminou com o regresso a Lisboa na véspera de Natal, tendo passado por 27 cidades em 19 Países diferentes.

A tripulação da Sagres é de 150 marinheiros, para além dos alunos marinheiros que, por períodos mais curtos, fazem a sua preparação no Navio.

É emocionante ouvir os relatos dos contatos com as comunidades de portugueses ou luso-descendentes, especialmente os encontros na península Indo-chinesa.

Na Tailândia, antiga Sião, e na Malásia, onde se situa a célebre Malaca tantas vezes palco de relatos da nossa história. Nestes dois Países existem inúmeros vestígios monumentais da presença de Portugueses durante os séculos XVI e XVII. Não é raro encontrar-se nomes próprios e apelidos de origem portuguesa. Outra vertente Lusa que se manteve durante todos estes séculos é a gastronomia. Na Malásia, existe mesmo um dialeto oficial que é falado por luso-descendentes que, cozinham iguarias como se fazia em Portugal no século XVI, cantam fado, dançam o nosso folclore, festejam os êxitos portugueses, nomeadamente os desportivos, decoram as suas casas com a bandeira verde-rubra e sonham poder algum dia visitar Portugal.

O Navio-Escola Sagres é nossa melhor embaixada no mundo, é mais uma razão para nos orgulharmos em sermos portugueses!

Silvestre Félix

TUNÍSIA – INTRANQUILIDADE NO NORTE DE ÁFRICA!

A situação explosiva na Tunísia é preocupante e faz tremer a tranquilidade (aparente?) dos regimes do Norte de África.

A Tunísia, situada entre a Argélia e a Líbia, pátria adoptiva dos Fenícios lá pelos 1.000 A.C. que, com a fundação de Cartago, haviam de criar e desenvolver a grande Civilização Cartaginesa. Hoje, com uma população maioritariamente Árabe e de religião noventa e nove por cento muçulmana sunita.

Muito próximo do lado europeu do Mediterrâneo, o País, nos últimos anos, desenvolveu uma forte indústria turística de importação, originando um convívio constante dos seus cidadãos com os visitantes, que, pouco a pouco, foram interiorizando muitas dicas culturais do Ocidente com os resultados agora percetíveis.

Esta realidade recente, aliada à crise económica vigente, agravada para a população, com aumentos brutais de produtos de primeira necessidade e com taxas de desemprego elevadas, fez com o povo tivesse vindo para a rua desafiar o regime autoritário do Presidente Bem Ali que tudo controlava.

Como sempre acontece em momentos revolucionários, “só se sabe como começa mas nunca se sabe como acaba”. Neste caso, começou com alguns protestos causados pelo aumento dos combustíveis, as manifestações foram engrossando e chegou-se aos inevitáveis confrontos com a polícia. Declarado o Estado de Sítio os manifestantes não acataram e, por último, começaram a exigir a saída de cena do Presidente, há 23 anos no poder.

Bem Ali, saiu esta Sexta-Feira do País depois de ter demitido o Governo e marcado eleições daqui a seis meses, mas é o exército que está a exercer o poder nas ruas.

Será que se acendeu um rastilho?

Silvestre Félix
(Imagem: Wikipédia)

TRAGÉDIA NO BRASIL

As imagens dramáticas que nos vão chegando da tragédia que se abateu sobre a zona serrana a norte do Rio da Janeiro, deixam-me com um nó na garganta.

As cheias acontecem por todo o lado, mas com este grau destruidor em bens e principalmente em vidas humanas, são autêntica catástrofe.

A nossa relação com o Brasil e com os brasileiros, faz com que nos sintamos amargurados e tristes com a situação.

Que a chuva pare e que os sobreviventes tenham força para recuperarem deste pesadelo.

As vítimas que descansem em paz!

Silvestre Félix
(Foto: Sapo)

JORNALISMO “EXCEL”?

As entidades reguladoras, que por vezes tomam outro nome que não este, são ferramentas de cidadania que o Estado coloca ao serviço da sociedade. Estas entidades foram criadas e existem, para atuarem com independência junto das instituições públicas ou privadas que prestam serviços ou fornecem bens, regulando o seu funcionamento junto da comunidade.

Esta realidade foi um avanço significativo para que haja um mínimo de confiança nas instituições, por parte dos cidadãos. Acontece no entanto, que, numa ou noutra situação, algumas destas entidades, me parecem pecar pela falta de bom senso.

Este preâmbulo vem a propósito de mais uma ida do Diretor de Informação da RTP à Comissão de Ética da Assembleia da República. Os profissionais da televisão pública, não podem ser constantemente acusados de favorecerem quem está no poder, seja o PS, PSD ou CDS. O mesmo filme que vejo agora, já vi quando o PS estava na oposição.

Esta ida à Comissão de Ética, foi a pedido do PSD e no seguimento do último relatório do pluralismo partidário apresentado pela ERC – Entidade Reguladora da Comunicação Social, em que o PSD aparece “sub-representado”, ou seja, apareceu menos tempo nos ecrãs do que os pressupostos da ERC sugerem.

Não me parece possível que a informação da RTP ou de qualquer outra televisão, possa funcionar na base de contagens de tempos de antena para cada um dos partidos, ou então, como diz o JAC, passa-se “a criar notícias e a fazer jornalismo Excel”.

Bom senso meus senhores, bom senso!

Silvestre Félix

OS CONTENTES E OS DESCONTENTES – LEILÃO DA DÍVIDA

O leilão de dívida soberana realizado hoje, devidamente contextualizado, deve admitir-se que correu bem.

Dito isto, também é preciso perceber que nenhum problema do País foi resolvido, nem ficamos livres da especulação instalada. Considerando as expetativas, grande parte pela negativa, é natural que o Governo tivesse reagido como o fez, e com isto, não estou a afirmar que gostei de ver toda aquela euforia. Não tinham feito mal se se tivesse resguardado um pouco. Bem, mas se até a Chanceler Alemã se pronunciou de forma tão positiva, como é que o Sócrates não havia de o fazer e ainda por cima em Frankfurt.

O que mais me chateia é que, se ainda tinha dúvidas, hoje fiquei exclarecido. Existem realmente forças políticas, agentes políticos da área da governação, que não ficaram satisfeitos.

Se até aqui, tinham o cuidado de ser politicamente corretos quando diziam que era muito mau a vinda do FMI, com o resultado do leilão de hoje, ficaram decepcionados porque queriam que corresse mal e, como o tempo corre, as presidenciais são para a próxima semana, já não se justifica esconderem exatamente os seus objetivos.

Silvestre Félix

SERVIÇO PRESTADO À VIDA!

Portugal e os portugueses têm coisas boas e muitos motivos para se orgulharem.

Ontem, festejamos a conquista do troféu “Bola de Ouro” da FIFA por José Mourinho. A marca “Portugal” foi amplamente divulgada através da consagração do nosso compatriota.

Na verdade, não somos assim tão maus e não nos ficamos só pelos êxitos desportivos! Se nos aplicarmos bem ao exercício, quase todos os dias da semana podíamos festejar sucessos portugueses.

Por exemplo: Portugal é o líder mundial nos transplantes de fígado e vice-líder nos rins. Está no topo nos transplantes de órgãos humanos duma forma geral e também no que se refere às colheitas.

Existem três centros de transplantes nacionais: No Porto, Coimbra e em Lisboa. São equipas altamente profissionalizadas e especializadas com uma grande dose de motivação do ponto de vista humano. São dezenas de técnicos experientes que possibilitam o ressuscitamento de muitas vidas que, de outra forma, chegariam ao fim. Todos são importantes e indispensáveis no circuito que vai desde a colheita do órgão, passando pelo transporte, por terra, mar ou ar, até ao transplante propriamente dito. Tudo tem de ser feito num tempo limite que é sempre muito curto.

Todos conhecemos o Dr. Eduardo Barroso, responsável pela equipa de Lisboa no hospital Curry Cabral e, por isso, é através dele que presto homenagem a todas as equipas e a cada membro, pelo serviço prestado À VIDA!

Esta é mais uma razão para todos nos orgulharmos de sermos portugueses!

Silvestre Félix
(Foto: DN Online)

JOSÉ MOURINHO – O MUNDO A SEUS PÉS!

No meio futebolístico, mesmo em Portugal, muitas dúvidas houve se Mourinho ganharia o troféu da FIFA de melhor treinador do mundo relativamente a 2010. A realização do Mundial, a vitória da Espanha com o treinador Del Bosque e a campanha mediática dos seus detratores, colocavam-no em desvantagem.

Verificou-se que, mesmo em ano de mundial, o que conta mesmo é a prestação dos treinadores ou atletas nos seus campeonatos nacionais e continentais. Aconteceu com José Mourinho que ganhou tudo com o Inter de Milão e com Messi que, muito embora o fraco mundial ao serviço da sua seleção, a Argentina, continua a encantar, enquadrado na sensacional equipa do Barcelona e, por isso, voltou a ganhar o troféu da Bola de Ouro.

Não conheço o homem José Mourinho senão da forma como se apresenta na comunicação social e, admito, que no resguardo das suas relações mais próximas seja uma pessoa diferente, mas, pelo homem que me entra pela casa dentro ou de quem eu leio nos jornais, não tenho simpatia. O homem mostra-me características que eu não aprecio em ninguém. Será a interpretação de uma personagem que ele criou e leva essa representação até ao limite? Pode ser, mas então, eu não gosto do papel.

Do ponto de vista profissional, é de fato o maior! Os resultados falam por si e, neste momento, já não precisa de provar nada a ninguém.

Gostei muito da forma como reagiu, como justificou o uso da nossa língua – sou um orgulhoso português – e, como e com quem partilhou a conquista do troféu. Em menos de um minuto, deu uma lição de patriotismo a muita gente que anda por aí…,anos a fio, e, não o conseguem, não sabem ou não o querem fazer.

Hoje, existem todas as razões para estarmos orgulhosos de José Mourinho e, como ele, por sermos portugueses!

Silvestre Félix
(Foto: DN Online)

VITOR ALVES

Todos os portugueses que festejaram o 25 de Abril, e que acreditaram na verdade dos homens que o tornaram possível, ficaram hoje mais pobres com o desaparecimento terreno de Vitor Alves.

Mais pobres, porque esta sensação de perda dos valores interiorizados naquele dia e nos que se seguiram, cresce e acelera quando um dos principais obreiros da revolução morre.

Vitor Alves, para além da sua operacionalidade antes e durante o dia 25 de Abril, foi uma força importante de moderação nos tempos que se seguiram, optando com outros, e à medida que se iam medindo as influências partidárias, por uma postura central muito difícil de assumir e materializar naquela época.

O Capitão de Abril não estava, de certeza, satisfeito com a situação atual de Portugal.

Quando acima digo “perda” é neste sentido:Deficit externo de dois dígitos, deficit orçamental previsto para 2010 de 7,3%, dívidas soberana e nacional excessivas para a debilitada situação económica, as permanentes ameaças à nossa soberania – hoje económicas, não militares – por forças completamente obscuras ao serviço do grande capital universal e que se sobrepõem a todas as instituições democráticas, a regressão de fato, do nível de vida dos portugueses com uma taxa de desemprego nos máximos históricos e, em consequência de tudo isto e dos interesses anti-comunitários da União Europeia, o Governo do PS – porque se fosse doutra cor partidária era o mesmo – é obrigado a fazer um orçamento altamente recessivo com todos os sacrifícios que isso implica.

Por outro lado, o Capitão de Abril estava de consciência tranquila porque todo o esforço e luta empreendida naquela época, resultou em muitas coisas boas e essenciais para recuperar o caminho certo da nossa história:

A Guerra Colonial acabou, os povos das antigas colónias puderam finalmente ser independentes, a pide foi desmantelada assim como todo a estrutura do Estado da ditadura, foi eleita uma Assembleia Constituinte e elaborada uma Constituição Democrática que, por sua vez, deu lugar a eleições democráticas para o Presidente da Republica, para a Assembleia da República e para as Autarquias, a economia, a pouco e pouco, democratizou-se, deixamos de estar orgulhosamente sós e passamos a fazer parte da família europeia e, à medida que os anos passaram, o sistema democrático foi sendo encarado como o ar que se respira.

Duma forma geral, e por muito que nos queixemos, não há comparação possível entre o Portugal de Abril de 1974 e o de hoje. A Evolução foi a pique. É bom não esquecer que, para além de todos os problemas que aí estão, fazemos parte do conjunto reduzido de Países a que chamam ricos!

Vitor Alves é merecedor de todas as homenagens.

Que descanse em Paz!

Silvestre Félix
(Foto: Expresso Online)

PORQUE MORREM OS PÁSSAROS?

O verdadeiro mistério com as aves que têm estado a cair mortas dos céus em vários Países, ao contrário do que parece, está a preocupar a comunidade científica em todo o mundo.

Por enquanto, pelo menos publicamente, ainda não há nenhuma teoria credível sobre as causas da matança. Existem várias explicações desgarradas mas, mesmo essas, vão caindo porque no acontecimento seguinte não se verificam as mesmas condições.

O fato dos locais serem tão distantes (USA, Suécia, Itália, Nova Zelândia, etc.) e das aves mortas em determinado sítio serem da mesma espécie, não ajuda a que se descubram os motivos. Para além disso, as análises que têm estado a ser feitas, teimosamente, continuam a não fornecer resultados cientificamente comprovados.

Os agentes “matadores”, definitivamente têm de estar na nossa atmosfera à “espreita” dos incautos.

É assustador pensar que, do ar que respiramos (e as aves), possa vir qualquer coisa que nos mate rapidamente.

A humanidade continua leviana e a possibilidade de não haver reversão na caminhada da destruição do planeta, é real.

O degelo está a verificar-se cada vez com mais velocidade e, em pouco tempo, a terra pode virar outra coisa qualquer muito diferente do que é hoje.

Porque morrem os pássaros?

Silvestre Félix
(Pássaros mortos: Jornal I - You Tube)
(Pinguim: Wikipédia)

BANCOS, BANQUINHOS E AS PRESIDENCIAIS

Já não há pachorra!

Fechem a porcaria do BPN e comecem outro de novo.

O cidadão comum, a quem a discussão do BPN diz muito pouco ou mesmo nada, tem de gramar as mesmas conversas, com os mesmos protagonistas, dezenas de vezes por dia. As televisões não fazem nem falam noutra coisa. As interpelações aos candidatos presidenciais, invariavelmente são sobre o BPN. As entrevistas e os debates que fazem em estúdio têm como principal prato da ementa, o BPN.

Ninguém duvida, que o BPN era um “madoff” em ponto pequeno, só que o figurão americano foi preso e condenado em seis meses e, aqui, neste “retângulo à beira-mar plantado”, já passaram dois anos desde que estalou a bronca e, só agora, vai começar o julgamento do principal arguido do processo que junta vários antigos administradores e altos funcionários do banco.

Com sorte, e depois dos nossos competentíssimos tribunais despacharem centenas de testemunhas arroladas e infindáveis recursos, lá para a próxima década talvez se consiga concluir que, afinal, não era tanto assim e que são todos “boa gente”.

Entretanto, a campanha presidencial que se augurava calma e pacífica, virou atribulada e agressiva porque, em tempos, um dos candidatos, como dezenas, centenas ou milhares de outros investidores, teve produtos financeiros da SLN e transacionou-os com apetecível lucro. Acresce que os, agora arguidos, têm sido, ao longo dos anos, amigos do peito e do partido, deste mesmo candidato presidencial.

E aqui é que está o busílis!

O professor, sabendo a delicadeza da coisa, encarando a situação de comprar e vender com obtenção de lucro absolutamente normal, não deveria dedicar-se ao exercício arrogante de se referir à atual administração do BPN da maneira como o fez. Com humildade e falando naturalmente sobre o negócio, poderia ter passado por isto com a maior das facilidades, evitando todo este circo e, pior do que isso, a corrida aos balcões do BPN para efetuarem levantamentos que já vão em 200 milhões. Ou seja, se o banco estava mal, decerto que está muito pior agora.

Silvestre Félix

A MESMA VERDADE!

Pela janela do terceiro andar posso ver o mundo espelhado nas águas do Tejo, na perspectiva que me apetecer, da vazante ou da enchente. Mais do que isso, é a capacidade do “Cacilheiro” que transporta o tempo sempre muito bem contado e pesado, não vá o diabo tecê-las.

Galgando lá para a frente, mesmo pela janela do terceiro andar, não consigo ver com a mesma clareza as imagens muito coloridas e com os contornos bem vincados. Agora, com muito tempo contado e transportado, tudo está envolto em neblina sem se saber onde é o princípio e o fim.

Neste sítio, depois da contagem, deixaram de chamar ao pagamento do trabalho, “féria” ou “jorna” e passaram a dizer-me que é “ordenado” ou “vencimento”. Qual é a diferença? Não será a mesma coisa?

Se calhar não!

Aqui e agora, o que se diz antes do tempo contado pode não ser a mesma coisa que se diz depois do tempo contado. É como se vê espelhado na correnteza do Tejo:

Nas mesmas águas se lêem imagens distintas, consoante sobem ou descem. O que é verdade num momento é mentira noutro!

Daquela janela do terceiro andar a um passo (de gigante) das águas-furtadas,

via sempre a mesma verdade!

SBF

MESTRE MALANGATANA

Um traço de tristeza atravessou o universo com a morte de Mestre Malangatana!

Moçambique, Pátria e Casa do Artista-Mestre, está mais pobre desde ontem. Porventura o Moçambicano mais conhecido no mundo, deixou a dimensão terrena aos 74 anos e, com o peso da tragédia de que se reveste sempre a morte, está, merecidamente, a ser chorado e homenageado por todo o lado.

O traço da tristeza também aconteceu em toda a dimensão Lusófona!

Em todos os cantos da Lusofonia se sente e conhece o Homem-Mestre e as suas cores. Desde ontem que se lamenta o desaparecimento físico e se prepara a eternização da sua obra.

Malangatana nasceu em Junho de 1936 no distrito de Marracuene, Moçambique à vista do Incomati. Morreu ontem, no Hospital Pedro Hispano em Matosinhos.

Que descanse em Paz!

SBF
(Foto: DN Online)

FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS

Os aparelhos partidários não dormem em serviço!

Austeridade sim, mas se poderem livrar-se desse “sacrifício”, sem o parecer, tanto melhor. Bom, consultados os “controleiros” e ficando concluído consenso inter-partidário, era necessário avançar rapidamente para a apresentação da nova Lei do Financiamento na Assembleia da República, justificando-se pelo ajustamento às medidas gerais de austeridade propostas pelo Governo e, por isso, havia que agitar bem alto essa bandeira, de modo a que, à opinião pública, parecesse tratar-se de uma efetiva redução de 10% nos gastos dos partidos.

Pois bem, percebe-se agora, já depois de ter vindo a público a história das eventuais multas e coimas aplicadas aos dirigentes, que afinal foi acrescentado à nova Lei, um parágrafo ao art. 5º da Lei anterior, que passa a garantir “uma subvenção para encargos de assessoria aos deputados e outras despesas de funcionamento”. Um saco de todas as cores e onde pode ser metida muita coisa…

Manuel Meirinho, em artigo publicado hoje no Diário de Notícias, desmonta as intenções da aprovação desta Lei, fazendo e mostrando todas as contas, antes e depois da promulgação, concluindo que, em vez de pouparem 10%, os partidos nacionais, vão gastar ainda mais oito milhões de euros nestes três anos, do que gastariam com a Lei anterior.

É tudo boa gente!!??

ANO DO PREC – DEPOIS DO 25 DE NOVEMBRO – DIAS 26 E 27 - CAPÍTULO VI E ÚLTIMO

Por volta dum quarto para as duas da madrugada, depois de aparentemente estarem entregues todos os passaportes (cerca de 300), aproximou-se da porta da secretaria da CCB o 1º Sargento Figueiredo, um porreiraço, que por acaso era vizinho do João, pedindo silêncio e atenção para o que ia dizer: “Meus senhores, por determinação do Comando e conforme já vos foi transmitido, todos os militares que escolheram passar à disponibilidade e que tenham residência num raio de 50 quilómetros da Unidade, em virtude de não poderem circular sem autorização devido ao “estado de sítio”, terão à sua disposição transporte militar para os deixar nas suas moradas e em Santa Apolónia, Lisboa, para quem tenha que apanhar comboio para o norte. Assim, quem estiver nestas condições, deverá estar à frente da porta-de-armas de mala aviada às duas e um quarto, para aferição das listagens e organização do transporte nas várias viaturas.”

Rapidamente o João e os amigos Albertino, Mata e Cruz, enfiaram as suas coisas dentro do saco e às duas horas já estavam à porta. O que feito na secretaria do CCS, também foi nas outras duas companhias, de maneira que à porta-de-armas já estava muita gente. “Como é que foi possível emitirem tanto passaporte em menos de duas horas?” Perguntava o João. “O que se estará a passar lá fora? Se me forem pôr a casa hoje, acho que me vão buscar amanhã para Caxias.” Insistia João. O Cruz, que tinha estado a falar com outros sargentos e oficiais, tentava tranquilizar João e os amigos, mas todos estavam com muitas dúvidas. Uns minutos antes da hora marcada, estacionou na parada uma Mercedes fechada de 16 lugares, uma Mercedes com lona onde cabiam aí uns 30 e as duas Berlieres com lona que, bem aconchegadinho, cabiam aí uns 50 em cada uma mas, não era preciso tanto porque o pessoal que ali estava não passava dos 80, 90 no máximo.

Todos os presentes foram descarregados nas listagens pelo 1º Sargento Figueiredo que também ia conduzir uma das Berlieres. Organizaram as viaturas conforme as zonas de residência sendo que João e o Albertino moravam relativamente perto mas no final do circuito já estabelecido. Por sorte, e porque o 1º Figueiredo era vizinho deles, embarcaram na Berliere conduzida por ele. Ao todo, eram uns 30, mas metade, saíram em Santa Apolónia. Partiram muito perto das três da madrugada de 27 de Novembro de 1975, sem saberem o que na verdade se passava no exterior e cheios de dúvidas sobre a continuação, ou não, do regime democrático.

Às quatro e meia da manhã, quase no fim da linha e a chegaram a casa do João, só restavam ele, o Albertino e o Sargento Figueiredo, os três na cabina da Berliere. Dizia o 1º Figueiredo que, se calhar, teria sido melhor terem ficado porque agora é que ia ser tropa a sério, porque assim, porque assado, mas, nem o Albertino nem o João, estavam na mesma onda. A tropa só lhes tinha feito mal, não aprenderam lá nada antes pelo contrário, interromperam as respectivas vidas profissionais e ainda por cima estavam nesta situação ambígua, sem saberem ainda o que lhes ia acontecer. Faltava vinte para as cinco da manhã, quando a Berliere, conduzida pelo 1º Sargento Figueiredo, um gajo porreiro, guinchou e parou, à porta da casa de João Marques, militar à força de 1975, ano do PREC, que, terminava aqui a sua missão ao serviço da Pátria.

O que aconteceu filho? Fugiste? O que foi? Porque estás em casa a esta hora e com a mala?

Não aconteceu nada Mãe! O que é que quer, a tropa agora até nos dá boleia para casa!

Às 9h30m da manhã daquele mesmo dia 27 de Novembro de 1975, tendo dormido menos de 3 horas, João Marques reiniciou a sua atividade profissional como se nada tivesse acontecido.

A democracia ganhou!

(Partes do texto “25 de Novembro do ano do PREC” de Silvestre Félix)
(Baseado em fatos reais, com situações e nomes ficcionados)

Silvestre Félix

ELTON JOHN E O FILHO

Ao bebé do sexo masculino, deram-lhe o nome Zachary, a barriga foi de aluguer e, em vez dum, tem dois pais, Elton John e David Furnish, companheiros de longa data.

Não me tenho na conta de carregar mentalidade conservadora, antes pelo contrário, encaro as opções e necessidades sexuais de cada um com absoluta naturalidade e defendo direitos iguais para todos, do ponto de vista social e jurídico.

No entanto, tenho de confessar dificuldade de adaptação a esta recente realidade de adoção ou criação de crianças, por pessoas do mesmo sexo. Parece-me, por muito que queira advogar, nesta causa, o lado do diabo, perece-me, dizia, que a criança criada nestas condições, terá grandes dificuldades em perceber a sociedade, dita normal, baseada nos dois sexos. Ou seja, as dicas, ao longo do crescimento, serão sempre parciais, permanecendo e vingando uma visão assente em pressupostos que não correspondem à realidade.

Há mudanças que se impõem,

não pela razão, mas pela abstenção!
(Foto: DN Online)

SBF

LULA DA SILVA E O ADEUS!

A autenticidade de Lula da Silva põe em sentido qualquer um!

O Brasil de hoje, no mundo, dá cartas, vai a jogo e ganha sempre. Desde Fernando Henrique Cardoso que o País galgava muitos níveis e rating’s nas mais variadas disciplinas do desenvolvimento. Mas, foi só com Lula da Silva, que o Brasil bateu sucessivos recordes de crescimento consolidado com reflexo no aumento do nível de vida dos brasileiros. Ao mesmo tempo, aplicou reformas profundas nas mais variadas vertentes da sociedade e capitalizou de forma surpreendente o seu carisma na diplomacia universal. Com o Presidente Lula, o Brasil atingiu posições nunca pensadas nem sequer imaginadas, até há menos de uma década.

O Brasil de Lula da Silva, visto do exterior, apresenta-se como uma das grandes economias emergentes e a um passo de atingir o estatuto de grande potência no tabuleiro das nações desenvolvidas.

Todos os que gostamos do Brasil e dos brasileiros, estamos a fazer votos para que o legado de Lula da Silva tenha em Dilma Rousseff uma competente recebedora para dele fazer o devido uso em benefício de todos os brasileiros.

Para já, o discurso de posse da Presidenta, mostra força e muita objectividade nas intenções. Quanto aos resultados, vamos esperar para ver.

SBF

É A VERDADEIRA NOTÍCIA!

O sucesso do multi-transplante ocorrido num hospital de Madrid,(CLICAR) na derradeira tentativa de salvar uma criança de quatro anos, é a notícia que importa amplificar.

Foram cinco órgãos abdominais, doados por uma família portuguesa que perdeu, por sua vez, um filho.

São notáveis os progressos que a ciência-médica vai conseguindo concretizar, numa luta sem descanso contra todas as adversidades das doenças que afetam os humanos.

Todos sabemos que as notícias preferencialmente propaladas, correspondem, quase sempre a desgraças, não sendo este primeiro dia do novo ano excepção.

No entanto, a minha prioridade, vai para a celebração desta vida!

O ressuscitamento da criança espanhola,

é a verdadeira notícia!

SBF

PORQUE NÃO SE CALAM?

PORQUE NÃO SE CALAM? São praticamente os mesmos, que há menos de dois meses, bradavam “aos céus” por medidas mais restritivas, fortes e ...